O que caracterizou o ano de 2020 para a economia brasileira foi o isolamento social e o fechamento do sistema produtivo. Nesse ano de 2021, a economia começou sua retomada, pois ao contar com a vacinação, a pandemia passou a ser controlada, fato que possibilitou a fato que possibilitou a reabertura lenta e gradual de alguns setores e empresas.
Partindo dessas constatações, o que se pode esperar de crescimento econômico para o ano de 2022, considerando que a situação pandêmica provocada pela Covid-19 expôs o Brasil a um desafio sanitário e econômico inesperados, trouxe incertezas à estrutura de política macroeconômica, fator que requer sejam feitas mudanças fiscais e reformas estruturais.
De acordo com o economista José Pio Martins, em entrevista à CBN de Curitiba, “o Brasil deve mudar sua postura no próximo ano, colocando em prática tudo o que aprendeu com a crise gerada pela pandemia, que elevou os índices de desemprego, desigualdade e pobreza – segundo as diretrizes do Banco Mundial, 54 milhões de pessoas estavam em situação de pobreza em 2020”.
Para Martins, os principais desafios a serem enfrentados pelo país são a “retomada da produção nacional e a credibilidade nas instituições públicas, inclusive no sistema democrático”. Para o Banco Central a economia do Brasil iniciou seu crescimento desde esse 2021 e a política monetária não sofreu alterações com a Selic calculada a 5,50% no final de 2021 e 6,25% no termino de 2022.