De acordo com o G1, os cientistas alertam para o fato de que o aquecimento global aumenta o número de fortes ciclones à medida que a superfície do oceano esquenta. O Estado de Vera Cruz, (México), enfrentou no final de semana anterior, o furacão Grace, categoria 3, que provocou a morte de 11 pessoas em Puebla e no estado.
Nesse final de semana foi a vez dos furacões Ida e Nora. No sábado (28), Nora atingiu o México na categoria 1, mas deixou desaparecidos em Jalisco. No domingo ele perdeu forças e foi rebaixado a tempestade tropical, mas provocou fortes chuvas e inundações no sudeste e oeste do país.
O furacão Ida “tocou o solo em Cuba na noite de sexta-feira (27), como furacão categoria 1, causando danos materiais e cortes de energia, segundo o jornal "Granma”, informou o G1. Quando tocou o solo dos Estados Unidos na tarde de domingo, o Ida já tinha atingido a categoria 4, provocando catástrofes em Louisiana e Nova Orleans.
Com ventos a 260 km/h, o Ida foi o 5º furacão mais forte da história a atingir o continente, segundo a agência de notícias Associated Press, deixando mais de um milhão de pessoas sem energia elétrica. O Daily Mail informou que o olho do furacão possui 27 quilômetros de diâmetro e, só não causou maiores danos porque a população atendeu aos pedidos de perigo emitidos pelas autoridades para abandonar.
Mesmo assim, o presidente americano Joe Biden, os governadores de Louisiana e Nova Orleans, disseram que a passagem do furacão foi catastrófica, deixando os moradores sem energia elétrica, com casas destelhadas e arvores caídas pelas cidades e estradas. O governador de Louisiana disse nessa segunda feira que o número de mortos aumentará consideravelmente.