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Energia nuclear volta ao centro das discussões climáticas

Anúncios de planos de expansão de parques de energia nuclear foram feitos em pelo menos 20 países, como a França

Publicada em 21/01/24 às 12:28h - 43 visualizações

por Alexandre Bittencourt


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 (Foto: Pixabay))

Após anos em declínio, sobretudo depois do grave incidente em Fukoshima em 2011, a energia nuclear está de novo em evidência, com o anúncio de planos de expansão em pelo menos 20 países.

A possibilidade de reduzir rapidamente as emissões de gases-estufa da geração de energia, com um método aplicável em larga escala e não afetado pelas oscilações meteorológicas, é considerada o principal atrativo do nuclear.

guerra entre Rússia e Ucrânia, por sua vez, também ajudou no “revival” atômico, impulsionando a busca por alternativas ao petróleo e ao gás produzido no país de Vladimir Putin.

O tema, no entanto, divide ambientalistas em todo o mundo.

Para os grupos que discordam da adoção da energia nuclear, a possibilidade de acidentes e as dificuldades de manejo dos resíduos das usinas representam riscos que superam largamente os benefícios. O caminho eficaz para a descarbonização da matriz energética mundial seria apenas um: a adoção de fontes renováveis, como a eólica e a solar.

“A energia nuclear é certamente de baixo carbono, mas isso não a torna uma solução realista e eficaz contra as mudanças climáticas”, diz o Greeenpeace, em seu relatório sobre o assunto.

“Pior ainda, é demasiadamente lenta para ser implementada face à emergência climática, é muito vulnerável aos impactos do aquecimento global e dos perigos naturais, é muito perigosa para ser desenvolvida massivamente nos quatro cantos do planeta, é muito cara em comparação com outros sistemas de baixo carbono.”

Embora apoiem as renováveis, os ambientalistas pró-nuclear afirmam que hoje há condições de tornar a geração de energia atômica segura, eficiente e viável economicamente.

Na avaliação de Bruno Gonçalves, presidente do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear de Portugal e professor no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, a escolha entre energias nucleares e renováveis é um “falso dilema”.

“Ambas podem coexistir e se complementar em um portfólio de energia diversificado. Podemos ter as duas juntas e, ao fazermos isso, podemos reduzir o custo da energia. E podemos ser menos intermitentes, sendo uma sociedade que cresce com energia para todos.”

Durante congresso sobre o papel da energia nuclear na transição energética, realizado na capital portuguesa, Gonçalves destacou as conclusões de um relatório da Unece (Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa). O documento salienta que as metas internacionais de redução de emissões não serão atingidas caso as fontes nucleares sejam excluídas.

“A maioria dos cenários com zero emissões líquidas só são possíveis se incluirmos a energia nuclear [na geração de energia]”, afirmou. “Isso faz sentido, porque a energia nuclear é uma arma de descarbonização em massa”, completou.





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