Igreja De Deus Do Brasil Informa Que Jacivânia, Que Confessou Ter Matado A Própria Filha, Nunca Foi Pastora Da Igrejaloja virtual
Publicada em 06/03/24 às 09:55h - 50 visualizações
por Jornal A Voz do Povo
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(Foto: Reprodução)
A redação do Jornal A Voz do Povo foi informada, nesta segunda-feira, 4, pela advogada Dra. Sandra Menezes, que Jacivânia da Silva Santos, 50, que confessou recentemente à Polícia Civil de Brasília, ter assassinado a própria filha, nunca fez parte dos quadros de pastores da Igreja de Deus do Brasil. De acordo com a advogada, que fala em nome da Igreja de Deus dos Brasil, Jacivania não é e nunca foi pastora e sim membro da igreja. Por isso a Igreja solicita que a informação passada pelo A Voz do Povo seja retificada. Fica feita a correção. Dra. Sandra frisa que no ano de 2020 Jacivania foi diretora do Ministério da Mulher da Igreja, que ela renunciou ao cargo e que a igreja não tem ciência do motivo. “No momento ela não ocupa nenhum cargo”, disse. Quanto ao esposo de Jacivânia, Pastor Divino Eterno da Silva, a advogada informa que ele foi superintendente nacional da Igreja de Deus do Brasil durante 5 anos, mas renunciou em novembro do ano passado e atualmente ele não ocupa nenhum cargo de liderança e não pastoreia nenhuma igreja. A advogada destaca ainda que a Igreja de Deus só ficou sabendo dos fatos recentemente. “Vale ressaltar, que a igreja tomou conhecimento dos fatos recentemente, pois tinha conhecimento da morte por suicídio e não homicídio”, ressaltou ela. O casal Divino Eterno e Jacivânia da Silva (foto) residiu por muitos anos na cidade de Firminópolis. Bastante conhecido e respeitado pela população. Esta reportagem obteve a informação que Jacivânia é professora da rede estadual e formada em direito. A informação que ela era pastora veio de pessoas que acompanharam o trabalho dela na Igreja. Deduziram. Pela falha o A Voz do Povo pede desculpas. Na quinta-feira passada, dia 29, a professora Jacivânia confessou, em depoimento à Polícia Civil, na 2ª Delegacia de Brasília, ter assassinado a filha Letícia Santos, 26 anos. Ela contou que a vítima sofria de distúrbio bipolar e que após dar a ela alguns medicamentos, a matou asfixiada com um cabo de computador. Jacivânia relatou ainda que depois de cometer o crime, ela fugiu com o neto, de 3 anos, filho de Letícia. O crime aconteceu na noite do dia 28 de maio de 2023. O corpo foi encontrado no apartamento onde a família residia, na 316 Norte, em Brasília. Até então o caso era investigado pela Polícia Civil como suicídio. De acordo com o delegado, que está à frente do inquérito que investiga o caso, a confissão da suspeita não encerra o inquérito. Segundo ele, a partir de agora a Polícia Civil quer saber se Jacivânia planejou o crime, se ela tinha a intenção ou não de matar a filha com medicamentos, dentre outras circunstâncias que, de acordo com ele, serão melhor apuradas daqui pra frente. Jacivânia justificou o crime dizendo que tirou a vida da filha para proteger o neto, porque temia que ela pudesse fazer algum mal a ele. A professora foi indiciada por Homicídio Qualificado, por asfixia e por impossibilitar de defesa da vítima. Se condenada ela poderá pegar até 30 anos de cadeia. O corpo de Letícia foi velado e sepultado na cidade de Firminópolis, no dia seguinte, sob forte comoção de amigos e familiares, inclusive da própria Jacivânia, que confessou ter tirado a vida da própria filha.
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