m um movimento que ressoa por todas as regiões do Brasil, professores de universidades, centros de educação tecnológicas e institutos federais declaram o início de uma greve a partir desta segunda-feira, 15 de abril de 2024. A paralisação, que já conta com adesão significativa, coloca em pauta a exigência de um reajuste salarial de 22%, a ser distribuído em três parcelas de 7,06%. Com a primeira parcela prevista ainda para este ano e as subsequentes para 2025 e 2026, a classe busca não somente uma recomposição salarial, mas também atenção às condições de trabalho e investimentos nas instituições federais de educação.
A Andes-SN, entidade que representa os docentes, sublinha a necessidade de reverter medidas de austeridade que impactaram severamente o setor educacional nos últimos anos, destacando-se as restrições de direitos previdenciários e a inibição do exercício de greve. Gustavo Seferian, presidente da Andes e docente na Universidade Federal de Minas Gerais, enfatiza a urgência de uma reestruturação na carreira dos professores e a revogação de medidas restritivas implementadas anteriormente.