Dados do IERS (Serviço Internacional de Sistemas de Referência e Rotação da Terra – em tradução) sugerem que em março de 2025, um dia durará 1,63 milissegundos a mais do que 24 horas.Apesar de parecer pouco, o acúmulo destes milissegundos pode causar problemas, gerando um segundo excedente. Se satélites de GPS, por exemplo, não considerarem as alterações nas velocidades de rotação da Terra, os sistemas de mapeamento podem se tornar inutilizáveis.
Uma série de fatores pode alterar a velocidade da rotação. O aquecimento global é um deles, já que o derretimento das geleiras redistribui massa ao redor do planeta. Outras causas estão relacionadas à Lua, que controla as marés, já que o único satélite natural da Terra utiliza a energia para se afastar, além de marés solares atmosféricas.
Essas “forças celestes” dão a entender que a Terra costumava girar mais rápido, com um dia durando 19 horas há cerca de um ou dois bilhões de anos. Entretanto, a velocidade não é constante, e há 200 milhões de anos, é estimado que um dia durava 25 horas.