O corpo de Luca estava com as mãos amarradas e envolto em uma lona. A equipe da Seccional de Santos localizou-o na Rua Gerson Maturani, na Vila Baiana, no Guarujá, mesma região onde o PM foi visto pela última vez. A tatuagem em seu braço esquerdo auxiliou na identificação.
O desaparecimento de Luca Angerami já era tratado como homicídio. O delegado Fabiano Barbeiro, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, afirmou que o soldado foi “executado covardemente por criminosos integrantes do PCC”. Segundo ele, o motivo foi o fato de Luca ser policial.
A Polícia Civil acredita que Luca tenha sido sequestrado na saída de uma adega na Vila Santo Antônio, na madrugada de 14 de abril, e levado para o Morro da Vila Baiana. Uma câmera de segurança registrou Luca caminhando ao lado de um suspeito próximo a um ponto de venda de drogas.
No dia do desaparecimento, um homem de 36 anos confessou ter participado do sequestro e da execução de PM Angerami. Posteriormente, ele foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por tentar prejudicar as investigações, após a Polícia Civil identificar inconsistências em sua versão.