Durante uma inspeção de rotina, a equipe técnica da Central Hidrelétrica São Simão ativou inadvertidamente o sinal de alerta de rompimento de barragem. O incidente, que ocorreu na última sexta-feira (31), provocou temor entre os habitantes e profissionais locais.
A Spic Brasil, responsável pela gestão da central, esclareceu ao g1 que o alarme não correspondia a uma situação real de emergência, mas sim a um erro humano. A empresa também assegurou que a segurança da estrutura não foi comprometida, com todos os dispositivos de monitoramento conferidos e operando dentro da normalidade.
A Central Hidrelétrica São Simão está localizada na fronteira entre Goiás e Minas Gerais, nos municípios de São Simão (GO) e Santa Vitória (MG). A central funciona com seis turbinas e possui uma capacidade instalada de 1.710 MW, o que permite gerar eletricidade suficiente para suprir aproximadamente seis milhões de residências.
“A SPIC Brasil informa que não houve nenhuma emergência na Usina Hidrelétrica São Simão. O toque da sirene foi um alarme indevido e está tudo bem. Não há emergência na unidade e todos os pontos de leitura dedicados ao monitoramento das estruturas foram verificados e permanecem íntegros, funcionando normalmente.
Durante uma das manutenções de rotina no Centro de Operações local da Usina Hidrelétrica São Simão, a sirene foi acionada por equívoco, devido a falha humana. Os técnicos do sistema de sirene já estão revisando todas as automações para que tal fato não aconteça.
A SPIC ressalta que a UHE São Simão possui instrumentos ativos, que correspondem a pontos de leitura dedicados ao monitoramento das estruturas. Esses recursos são utilizados por uma equipe de especialistas que periodicamente acompanha e avalia o comportamento da estrutura. Além do monitoramento por instrumentação mantido pela SPIC Brasil, a UHE São Simão passa, periodicamente, por inspeções visuais realizadas por equipe técnica capacitada.“