Carlos César Savastano Toledo, conhecido como Cacai Toledo, foi preso nesta segunda-feira (3), em Brasília (DF). A informação foi confirmada pela Polícia Civil. Vale citar, ele ficou 200 dias foragido.
Cacai foi denunciado pelo Ministério Público e, desde 16 de novembro, estava com prisão decretada. E, nesta segunda, a Polícia Civil de Goiás prendeu o ex-presidente do DEM (atual União Brasil) pela morte do empresário Fábio Escobar.
Outros detalhes sobre a operação serão divulgados nesta terça-feira (4), às 10h30, na sala do Conselho Superior da Polícia Civil de Goiás (dentro do gabinete do Delegado-Geral, na secretaria de Segurança Pública). A ação que resultou na prisão de Cacai ocorreu por meio da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), de forma integrada com a Superintendência de Inteligência da corporação e a Inteligência da SSP.
Vale lembrar, em novembro do ano passado, o Mais Goiás teve acesso a uma carta em que Cacai revelava ter feito as pazes com Fábio Escobar, além de sustentar inocência. “Quais evidências concretas? Estão com meu celular, quebraram todos os meus sigilos, me vasculharam todo, onde aponta algo concreto pra mim? Onde?”, questionava.
Em fevereiro deste ano, ele e outros três policiais se tornaram réus pelo assassinato do empresário. O Mais Goiás tenta contato com a defesa de Cacai, mas segue sem sucesso.
Empresário, Fábio Alves Escobar Cavalcante tinha 38 anos e foi morto a tiros por dois homens na noite do dia 21 de junho de 2021 no Setor Jamil Miguel, em Anápolis. Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), criminosos que estavam em um carro utilizavam máscaras do tipo “balaclava”.
O empresário chegou a ser levado para um hospital. Ele, todavia, não resistiu aos ferimentos.
