O adolescente Jake Swinscoe de 13 anos faleceu em abril deste ano no Reino Unido em decorrência de um câncer raro que afeta os gânglios linfáticos, pequenas estruturas que funcionam como filtros na defesa contra substâncias nocivas. A rabdomiossarcoma alveolar já se encontrava no estágio 3. Por conta da localização do tumor não era uma opção a retirada com cirurgia.
A quimioterapia comprovou o câncer original em 90%. Exames feitos depois apontaram que o tumor se espalhou para a medula espinhal e por consequente para o fluido envolta do cérebro. O tratamento não pôde ser realizado pelo nível de complexidade do caso. Especialistas afirmam que o câncer rabdomiossarcoma é maligno e nasce de células que se desenvolvem nos músculos, geralmente na infância.
São dois os tipos de rabdomiossarcoma: embrionário, mais comum e que se manifesta muito em bebês e crianças. Pode se desenvolver em várias partes do corpo como cabeça, pescoço, bexiga, vagina, próstata e testículos. No caso da rabdomiossarcoma alveolar, recorrente em crianças e adolescentes, o tórax, braços e as pernas são principalmente afetadas.
Os sintomas da patologia se assemelham com manifestações de rinite, a doença respiratória. Jake Swinscoe sofreu com os sintomas de congestão nasal e olhos lacrimejantes. Além de que as pessoas acometidas pelo câncer podem apresentar alteração da voz, coriza com muco e pus, dores abdominais, dificuldade para urinar, presença de sangue na urina, nódulo duro, olhos salientes e dores oculares. O tratamento passa por cirurgia, quimioterapia e às vezes considera-se radioterapia.