As duas garotas de programa que foram presas em Luziânia, no entorno do Distrito Federal, suspeitas em dopar um cliente e provocar um prejuízo de R$ 40 mil ao mesmo, usavam fotos de modelos para aplicarem seus golpes. De acordo com o delegado que apura o caso, Rony Loureiro, há relato de outras ocorrências com o mesmo modus operandi.
De acordo com o delegado, o homem viu as fotos de uma das garotas de programa em um site e marcou um encontro com ela. Ao chegarem no motel, ele reclamou que a mulher era diferente do que viu nas fotos. “Houve disparidade e descontentamento por parte do cliente”, destacou.
A mulher, então, sugeriu que uma amiga, também garota de programa, fosse contratada pelo homem. De acordo com o delegado, quando a segunda mulher chegou, a dupla ofereceu ao cliente um energético “batizado” com a substância conhecida como “Boa noite, Cinderela”.
Segundo apontam as investigações, o homem tomou a bebida e perdeu a consciência. Neste momento, as mulheres o mantiveram em cárcere privado entre 16h e 23h do dia 3 de junho. Enquanto isso, as garotas de programa faziam compras e transações bancárias com um cartão da vítima.
O prejuízo estimado varia em torno de R$ 40 mil. As mulheres foram presas e levadas à delegacia.