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Pesquisa aponta que tatuagens podem aumentar risco deste tipo de câncer

Publicada em 16/07/24 às 21:30h - 25 visualizações

por Terra Brasil Notícias


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 (Foto: Reprodução)

A prática de fazer tatuagens, cada vez mais comum no mundo inteiro, pode estar associada a preocupações de saúde não tão visíveis. Um recente estudo realizado pela Universidade Lynd, na Suécia, trouxe à luz um dado alarmante: a presença de tatuagens pode elevar o risco de câncer no sistema linfático em 21%.

Publicada na renomada revista eClinicalMedicine, a pesquisa se concentrou em analisar a incidência de linfoma entre indivíduos tatuados e não tatuados, abrangendo um espetro amplo da população. Os resultados indicaram uma conexão significativa entre tatuagens e um aumento na probabilidade de desenvolver esta categoria de câncer, independentemente do tamanho das tatuagens dos participantes.

Quais são os tipos mais comuns de linfoma associados às tatuagens?



Os linfomas, segundo o estudo, compreendem diversos subtipos, porém, três deles aparecem com mais frequência em pacientes tatuados: linfoma difuso de grandes células B, linfoma de Hodgkin e linfoma folicular. Curiosamente, os diagnósticos de linfoma de Hodgkin predominaram entre os mais jovens, sendo a média de idade dos pacientes aproximadamente 36 anos.

Tatuagens podem realmente aumentar o risco de câncer?

A pesquisa sugere que a tinta das tatuagens, ao ser inserida na pele, pode causar uma “inflamação de baixo grau” que seriam capazes de disparar reações no sistema imunológico. Esse processo levaria à mobilização de componentes da tinta para os linfonodos, podendo contribuir para o desenvolvimento de linfoma. Importante ressaltar, conforme a líder do estudo, Christel Nielsen, que esses achados ainda não configuram uma relação causal direta, destacando a necessidade de mais investigações para corroborar tais conclusões.

Cuidados e tratamentos disponíveis para linfoma



O tratamento para linfoma varia de acordo com o tipo específico e a gravidade da doença. As modalidades comuns incluem quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, imunoterapia. Para linfomas mais agressivos, a opção por um transplante de células-tronco pode ser recomendada. Há também a estratégia de vigilância ativa, ideal para linfomas de crescimento lento, onde o tratamento intensivo inicial pode não ser necessário, enfatizando a importância do monitoramento regular do desenvolvimento da doença.

Este estudo destaca um potencial risco oculto associado às tatuagens, enfatizando a importância da conscientização sobre as possíveis consequências de saúde a longo prazo. O conhecimento e a compreensão dos riscos pode auxiliar indivíduos na tomada de decisões mais informadas quando consideram adornar seus corpos com tatuagens.




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