A oposição ao governo de Maduro defende que mais de 70% das atas eleitorais da Venezuela indicam a vitória de Edmundo González Urrutia, principal adversário do atual presidente venezuelano.
“Continuamos a apelar às autoridades eleitorais da Venezuela para que divulguem resultados de votação completos, transparentes e detalhados, inclusive por assembleia de voto. Isto é especialmente crítico dado que há sinais claros de que os resultados eleitorais anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela não refletem a vontade do povo venezuelano, tal como foi expressa nas urnas em 28 de julho”, enfatiza a Casa Branca.
“Os Estados Unidos estão ao lado das aspirações democráticas do povo venezuelano, apoiando nomeadamente o seu direito de expressar as suas opiniões livremente e sem represálias”, complementa a nota do governo dos Estados Unidos.
A pressão internacional a respeito da condução da democracia na Venezuela aumentaram depois da divulgação do resultado. Países da América Latina condenaram a falta de transparência nas eleições presidenciais do país.
Nicolás Maduro está no governo desde 2013, e com a vitória pode comandar o país vizinho até 2030.
A vitória de Maduro desencadeou em uma série de protestos espalhados pelo país. Caracas, capital venezuelana, é o epicentro das manifestações contra o resultado das eleições.