Segundo a organização, Edmundo González Urrutia, candidato da oposição, conquistou 67% dos votos, totalizando 7.119.768, enquanto Maduro obteve 3.225.819 votos, representando 30%.
Ainda de acordo com o Comando ConVzla, 60,19% dos eleitores participaram do pleito, somando 10.613.881 votos. A entidade informou que 81,21% dos boletins de voto foram digitalizados, correspondendo a 24.384 atas, e que os dados ainda estão sendo atualizados.
Em todos os estados, a oposição afirmou que González liderou a votação, com exceção de Sucre, onde a disputa teria sido mais acirrada, mas ainda assim o opositor teria vencido com 50% dos votos contra 48% de Maduro.
No Distrito Capital, os números apontam que González recebeu 468.200 votos (65%), enquanto Maduro obteve 232.653 votos (32%).
Em Miranda, o opositor teria alcançado 647.889 votos (66%) e Maduro, 310.528 votos (31%), com exceção dos municípios de Acevedo, Simón Bolívar, Lander, Páez, Pedro Gual e Andrés Bello, onde Maduro teria superado González.
Outros estados, como Táchira, registraram uma vantagem maior para González, com 82% dos votos (399.267), em contraste com os 16% de Maduro (79.445).
Em Carabobo, a oposição relatou que González recebeu 71% dos votos (465.194), contra 26% (172.820) para Maduro.
Situação semelhante foi observada em Aragua, com 487.938 votos (68%) para González e 212.296 votos (29%) para Maduro.
No estado de Lara, González teria 443.732 votos (68%) contra 191.104 votos (30%) de Maduro.
Em Zulia, a diferença teria sido de 41%, com 699.920 votos (70%) para González e 292.397 votos (29%) para Maduro, exceto no município de Guajira, onde Maduro teria sido o vencedor.
Nessa segunda-feira (29), um dia após o término da votação, María Corina afirmou que 73,20% dos boletins já estavam computados e que os resultados indicavam a vitória de Edmundo González.
No entanto, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que é supostamente vinculado a Maduro, anunciou a vitória do ditador, com 80% dos votos apurados. A comunidade internacional expressou preocupações sobre a transparência do processo eleitoral.
“A cada ata que recebemos, totalizamos, escaneamos e digitalizamos,” declarou María Corina, destacando o esforço para garantir a precisão dos dados.
O Comando ConVzla também disponibilizou um link para a consulta das atas de cada mesa de votação.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) emitiu um comunicado denunciando a manipulação do processo eleitoral, afirmando que o governo de Maduro teria “zombado de importantes atores da comunidade internacional” e que o pleito ocorreu “sem garantias”.
