As apurações das urnas tinham sido interrompidas no domingo (28/7), quando os resultados já colocavam Maduro como presidente reeleito em um resultado que é contestado pela oposição.
Até o momento, o Conselho Nacional Eleitoral venezuelano não apresentou as atas da eleição, ou seja, os boletins das urnas que confirmariam o resultado. Esse é o principal motivo de cobrança de outros países, incluindo o Brasil.
A oposição contesta o resultado, afirmando que as contagens paralelas realizadas apontam Edmundo González como o vencedor com 67% dos votos, enquanto Maduro teria 30%. Os adversários do governo Maduro exigem a apresentação das atas eleitorais completas pelo CNE.
Utilizando-se das contagens apresentadas pela oposição, Estados Unidos, Argentina e Uruguai declararam que Edmundo foi o presidente eleito.
Nesta sexta-feira (2/8), a Suprema Corte da Venezuela iniciará a auditoria do resultado das eleições, para isso, convocou os 10 candidatos presidenciais para comparecerem em sessão no tribunal nesta tarde, que teve início às 15h15 no horário de Brasília.
González não foi a sessão, pois ele e Corina Machado, líderes da oposição, estão sob ameaça de prisão pelo regime de Maduro.