O papa Francisco pediu neste domingo (4) a “verdade” após a reeleição do presidente Nicolás Maduro na Venezuela, contestada pela oposição, e pediu às partes que evitem a violência.
“Faço um apelo sincero a todas as partes para que busquem a verdade, atuem com moderação, evitem qualquer tipo de violência, resolvam as controvérsias por meio do diálogo e tenham no coração o verdadeiro bem da população e não os interesses partidários”, disse o pontífice, de 87 anos, para a multidão reunida na Praça de São Pedro, no Vaticano, após a oração dominical do Angelus.
Após as eleições de 28 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela atribuiu um terceiro mandato a Maduro, um resultado rejeitado pela oposição e seu candidato Edmundo González Urrutia, que denuncia fraude e exige a divulgação das atas de votação.
Vários países também exigem a divulgação das atas de votação. Os protestos na Venezuela, que começaram na segunda-feira, após o anúncio do resultado oficial, deixaram pelo menos 11 mortos, segundo várias organizações de defesa dos direitos humanos.
O Brasil não aceitará uma apuração paralela para reconhecer como presidente da Venezuela o atual líder, Nicolás Maduro, ou o diplomata Edmundo González. O governo brasileiro quer a divulgação dos boletins de urna, com a contagem detalhada dos votos na eleição que ocorreu no país vizinho, no último domingo. Continue lendo…
O papa Francisco decidiu doar cerca de 100 mil euros (aproximadamente 556 mil reais) para ajudar as vítimas das enchentes que já mataram pelo menos 107 pessoas no Rio Grande do Sul, disse o arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), dom Jaime Spengler. Continue lendo…