Belarmino teve o pedido de prisão temporária decretada logo após o atropelamento. Ele fugiu do local sem prestar socorro. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, os investigadores seguem tentando localizar o autor do atropelamento e “esclarecer todas as circunstâncias do ocorrido”.
A juíza Flávia Fernandes de Melo, que decidiu pela prisão temporária do influenciador, afirmou entender que “há fortes indícios quanto à autoria e materialidade do delito, tendo em vista as investigações realizadas, notadamente o registro de ocorrência”.
O Metrópoles entrou em contato com Gabriel Habib, advogado responsável pela defesa do influenciador Vitor Belarmino. Por ligação, ele afirmou que não se manifestará a respeito do caso e sobre seu cliente estar foragido há quase um mês.
Na tarde do último dia 17, o advogado Gabriel Habib disse, na saída da 42ª Delegacia de Polícia (DP) (Recreio), unidade policial onde o caso está sendo investigado, que não sabia do paradeiro de seu cliente.
No dia, a defesa do influencer também se recusou a falar com a imprensa, mas disse não saber se Vitor iria se entregar à polícia.
Fábio, fisioterapeuta de 41 anos, tinha acabado de sair do próprio casamento quando a tragédia aconteceu. Bruna Villarinho Kikuta, a noiva, estava presente no momento em que o marido foi atropelado e morto.
Ao Metrópoles, Bruna falou sobre a angústia de estar há quase um mês sem notícias do paradeiro do homem que matou o amor de sua vida. A essa altura da tragédia, tudo que ela quer é justiça.
“Não poder ter a certeza de que Vitor irá responder pelo que causou é muito angustiante para mim e para todos os familiares e pessoas que gostavam do meu marido. Acredito que a polícia esteja fazendo o seu trabalho e preciso crer que ele será encontrado, ou num momento de lucidez irá se apresentar”, disse.
