A Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) divulgou, nesta quinta-feira (5), a lista dos municípios que cancelaram o desfile de 7 de setembro. O principal motivo apontado pelo Exército Brasileiro foi o clima seco, que afeta severamente a saúde pública em diversas regiões.
O cancelamento do desfile na capital, Cuiabá, que seria realizado na Avenida Getúlio Vargas, foi uma medida preventiva para evitar riscos à saúde associados à baixa umidade do ar, seca severa e ondas de calor. Este cenário crítico levou o Governo de Mato Grosso a emitir um decreto de emergência ambiental.
A decisão de cancelar o desfile cívico teve como base a situação ambiental alarmante no estado. A seguir, você confere a lista dos municípios que não realizarão o desfile este ano:
Apesar do cancelamento em muitos municípios, alguns optaram por manter o desfile com ajustes no trajeto e horário. Confira os locais onde o desfile ocorrerá normalmente:
Para evitar aglomerações e problemas de saúde decorrentes do clima seco, algumas cidades decidiram realizar apenas atos simbólicos, como o hasteamento da bandeira. Confira os municípios que optaram por esta medida:
Um levantamento divulgado pelo Governo Federal na terça-feira (3) revelou que Mato Grosso tem 24 municípios em condição de seca extrema. Apenas Minas Gerais e São Paulo têm mais cidades nessa lista.
A projeção para setembro é preocupante. Espera-se que a seca se agrave em diversas regiões do Brasil, especialmente em Mato Grosso, onde o número de municípios afetados deverá subir para 73.
Adicionalmente, dados do Programa BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostram que Mato Grosso lidera o ranking de queimadas no Brasil este ano, com mais de 28 mil focos de incêndio registrados até agosto. Somente em agosto, foram contabilizados mais de 13,6 mil focos, o maior índice para este mês nos últimos dez anos.
Com esse cenário alarmante, torna-se essencial adotar medidas preventivas e conscientizar a população sobre a importância de preservar o meio ambiente e diminuir os riscos à saúde pública.