A onda de calor afeta 11 estados, de Amazonas ao Rio Grande do Sul. As temperaturas podem ficar 5ºC acima da média por até cinco dias, segundo o Inmet. Com a umidade relativa do ar entre 30% e 20%, 19 estados e o Distrito Federal também sofrem com a baixa umidade, o que agrava as condições climáticas.
O calor extremo pode prejudicar a saúde, causando desidratação e problemas respiratórios. Além disso, afeta o setor agrícola, com riscos de perdas em culturas sensíveis.
O Rio Grande do Sul enfrenta um cenário diferente. Chuvas intensas e tempestades já geraram alertas em três níveis: amarelo (“perigo potencial”), laranja (“perigo”) e vermelho (“grande perigo”). Este último, o mais grave, cobre áreas como Campanha, Sul, Litoral Sul e Costa Doce. O estado pode acumular até 300 milímetros de chuva até o final desta quarta-feira (25), o equivalente a dois meses de precipitação.
As chuvas também vêm acompanhadas de ventos de até 80 km/h, granizo e descargas elétricas. A Defesa Civil alerta para o risco de enchentes nas áreas mais vulneráveis.
De acordo com o Inmet, a primavera de 2024 será marcada por temperaturas acima da média histórica. O fenômeno La Niña intensifica o calor e traz consequências para a saúde pública e agricultura. No Centro-Oeste e Sudeste, a irregularidade das chuvas agrava a situação de calor intenso.
No Norte, o risco de queimadas aumenta, especialmente no sul da Amazônia, onde o calor e a baixa umidade são preocupantes. Já no Nordeste, os estados do Piauí e Maranhão devem enfrentar meses secos com temperaturas acima da média. Por outro lado, regiões do sudoeste do Amazonas e Acre podem ter chuvas dentro ou acima do esperado.
Com o calor extremo e baixa umidade, é essencial tomar precauções para evitar problemas de saúde. Mantenha-se hidratado, evite atividades físicas intensas durante as horas mais quentes do dia e proteja-se dos raios solares. Além disso, os cuidados com a agricultura devem ser redobrados, já que o calor pode comprometer as colheitas.
Para os estados afetados pelas chuvas intensas no Sul, a recomendação é redobrar a atenção às orientações da Defesa Civil e evitar áreas de risco de enchentes.