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Goiás registra 7,3 mil casos de picadas de cobras, escorpiões e outros animais peçonhentos

No ano passado, o total foi ainda mais significativo, com 11.888 ocorrências em todo o Estado, sendo 7.480 envolvendo escorpiões e 1.474 relacionados a serpentes.

Publicada em 03/10/24 às 22:04h - 20 visualizações

por Jeice Oliveira


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 (Foto: SESGO)

Goiás enfrenta um aumento no número de acidentes com animais peçonhentos ao longo de 2024. Conforme a Secretaria da Saúde (SES-GO), até o momento, foram registrados 7.352 acidentes, com destaque para as ocorrências de escorpiões e serpentes. Dentre os casos, as picadas de serpentes somam 941, enquanto os acidentes com escorpiões atingem 4.591.

Comparando com o mesmo período em 2023, que contabilizou 7.542 casos entre janeiro e setembro, a situação se mostra alarmante. No ano passado, o total foi ainda mais significativo, com 11.888 ocorrências em todo o Estado, sendo 7.480 envolvendo escorpiões e 1.474 relacionados a serpentes.

No Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), foram atendidos 979 casos até agora. Este número representa um aumento de aproximadamente 13,48% em relação aos atendimentos realizados no mesmo período de 2023. Ao longo do ano passado, o hospital registrou um total de 1.382 casos.

Acidentes com cobras

A médica infectologista do HDT, Lissa Rodrigues, ressalta que cerca de 70% dos acidentes com cobras ocorrem durante o período das chuvas. A umidade aumenta a atividade tanto das serpentes quanto das pessoas, que se deslocam mais, especialmente em áreas rurais, elevando o risco de encontros indesejados.

Na região metropolitana de Goiânia, é predominante que as picadas sejam causadas por serpentes do gênero Bothrops, conhecidas popularmente como jararacas. Outras espécies comuns incluem a jararacuçu e a cascavel, embora esta última seja menos frequente e mais perigosa. Acidentes com a coral são raros.

Prevenção

Além das cobras, aranhas e escorpiões também representam riscos durante todo o ano. A presença desses animais não está diretamente relacionada às chuvas. Por isso, a prevenção e os cuidados são fundamentais em qualquer época.

Em caso de picada por uma cobra ou outro animal peçonhento, é essencial lavar imediatamente a área afetada com água e sabão e procurar atendimento médico o mais rápido possível. As unidades básicas de saúde devem ser acionadas e o HDT é referência no tratamento desses acidentes.

Em áreas rurais, os hospitais locais podem solicitar antiveneno quando disponível; caso contrário, os pacientes devem ser encaminhados para centros especializados.

O soro antiofídico pode ser administrado até sete dias após a picada, mas quanto mais rápido for o tratamento, menores as chances de complicações graves como insuficiência renal ou sangramento severo. Acidentes com jararacas podem necessitar de cirurgia devido ao edema severo no local da picada, enquanto picadas de cascavel podem levar à insuficiência renal se não tratadas de forma imediata.

Acidentes com cobras

A médica infectologista do HDT, Lissa Rodrigues, ressalta que cerca de 70% dos acidentes com cobras ocorrem durante o período das chuvas. A umidade aumenta a atividade tanto das serpentes quanto das pessoas, que se deslocam mais, especialmente em áreas rurais, elevando o risco de encontros indesejados.

Na região metropolitana de Goiânia, é predominante que as picadas sejam causadas por serpentes do gênero Bothrops, conhecidas popularmente como jararacas. Outras espécies comuns incluem a jararacuçu e a cascavel, embora esta última seja menos frequente e mais perigosa. Acidentes com a coral são raros.

Prevenção

Além das cobras, aranhas e escorpiões também representam riscos durante todo o ano. A presença desses animais não está diretamente relacionada às chuvas. Por isso, a prevenção e os cuidados são fundamentais em qualquer época.

Em caso de picada por uma cobra ou outro animal peçonhento, é essencial lavar imediatamente a área afetada com água e sabão e procurar atendimento médico o mais rápido possível. As unidades básicas de saúde devem ser acionadas e o HDT é referência no tratamento desses acidentes.

Em áreas rurais, os hospitais locais podem solicitar antiveneno quando disponível; caso contrário, os pacientes devem ser encaminhados para centros especializados.

O soro antiofídico pode ser administrado até sete dias após a picada, mas quanto mais rápido for o tratamento, menores as chances de complicações graves como insuficiência renal ou sangramento severo. Acidentes com jararacas podem necessitar de cirurgia devido ao edema severo no local da picada, enquanto picadas de cascavel podem levar à insuficiência renal se não tratadas de forma imediata.




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