O pai do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), morreu na madrugada desta sexta-feira em Belo Horizonte, em Minas Gerais. Hélio Cota Pacheco tinha 81 anos. A equipe do senador informou ao GLOBO que a morte ocorreu em decorrência de "causas naturais". O velório e sepultamento ocorrerão na tarde de hoje em cemitério localizado na região Noroeste da cidade.
Pacheco iria participar nesta sexta-feira da 10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20 (P20), mas se ausentou. Ele foi representado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
"O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não participa da sessão de encerramento da 10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20 (P20), marcada para esta sexta-feira (8), em razão do falecimento de seu pai, o senhor Helio Cota Pacheco, ocorrido nesta madrugada, em Belo Horizonte", informou sua assessoria de imprensa.
O evento em questão antecede o G20, que ocorre no Rio de Janeiro nos próximos dias 18 e 19 deste mês. Representantes das Casas Legislativas de 17 países estão em Brasília para o encerramento do P20.
Diante da notícia da morte de seu pai, o presidente do Senado está na capital mineira, junto a sua família.
Hélio Cota Pacheco foi comerciante em Minas Gerais. Ele chegou a ter uma distribuidora de bebidas Ituiutaba, no Pontal do Triângulo Mineiro. Ele deixa seus dois filhos e três netos. Pacheco é o caçula, tendo um irmão mais velho. Sua mãe, a professora Marta Maria Soares, faleceu antes do parlamentar entrar para a política e se divorciou de Hélio Pacheco.
O senador nasceu em Porto Velho, capital de Rondônia, mas sua família viveu a maior parte de sua trajetória na cidade de Passos, na região de Varginha.
Políticos lamentam a morte de Helio Pacheco e desejam seus sentimentos ao presidente do Senado. Nas redes sociais, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, postou uma mensagem de apoio ao parlamentar. "Que Deus conforte você e sua família neste momento tão difícil", escreveu.
Próximo ao senador, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, chamou Pacheco de "amigo irmão" ao manifestar sua solidariedade. "Que Deus conforte o coração de todos nesse momento, e que ele descanse em paz, nos braços do senhor", concluiu.
Colegas do Senado como Carlos Viana (Podemos-MG) e Tereza Cristina (PP-MS) também se pronunciaram. "Envio meus sentimentos de pesar ao senador, seus familiares e amigos. Que recebam apoio e conforto nesta hora tão difícil", escreveu a senadora.