Rodolpho Lima Nascimento, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado contra Genivaldo de Jesus Santos. O caso, ocorrido em 2022, ficou conhecido após imagens mostrarem Genivaldo sendo asfixiado com gás lacrimogêneo no porta-malas de uma viatura, em Umbaúba.
Rodolpho recebeu a pena mais alta, de 28 anos de prisão, enquanto Noia e Freitas foram condenados a 23 anos cada. A decisão foi tomada após 12 dias de julgamento. Durante o processo, jurados analisaram evidências e ouviram argumentos do Ministério Público Federal (MPF), da acusação e das defesas.
Os ex-policiais estavam presos desde outubro de 2022 e foram demitidos da PRF em agosto de 2023. Na época, laudos periciais confirmaram que a morte de Genivaldo foi causada por asfixia mecânica e que ele não apresentava surto psicótico, como alegaram os agentes.
O caso gerou grande comoção nacional. A família de Genivaldo recebeu uma indenização de R$ 1 milhão da União, reconhecida como responsável pelos atos dos policiais no exercício de suas funções. A decisão reforçou a necessidade de responsabilização de agentes públicos por abusos de autoridade.