Advogado do ex-prefeito Naçoitan Leite, Eder Castro diz que o Ministério Público de Goiás (MPGO) não tem motivos para pedir a prisão preventiva do cliente dele. “Acreditamos que não vai prosperar”, disse em nota ao Mais Goiás. O político chegou a ser preso em 2023 por suspeita de invadir a casa da ex-esposa e atirar contra a residência dela.
O MP pediu na Justiça a prisão preventiva do ex-prefeito de Iporá, Naçoitan Leite, no último dia 30, ocorre por “oito comunicações de violação da área de exclusão do réu” no ano passado, ou seja, descumprimento reiterado de medidas protetivas. Este pedido foi assinado pelo promotor Reginaldo Boraschi. “A gravidade concreta dos atos cometidos pelo réu e seu comportamento agressivo e recorrente demonstram risco elevado à ordem pública e à integridade física da vítima.”
As infrações teriam ocorrido em 4, 5, 6 e 7 de agosto, 21 e 28 de outubro e 5 e 17 de novembro de 2024. A informação foi divulgada pelo veículo de comunicação Iporá Goiás News e o Mais Goiás procurou o MP para mais detalhes e aguarda retorno. O portal também tenta contato com o ex-prefeito e a defesa do mesmo. Cabe à Justiça se manifestar sobre o pedido.
Ainda conforme o advogado, já foram feitas todas as informações ao juízo. Ele ressalta, ainda, que Naçoitan nunca teve contato com a vítima, “são cruzamentos em trânsito que não passaram de alguns segundos acreditando que nem mesmo a vítima tinha conhecimento”.
Naçoitan foi preso preventivamente em dezembro de 2023, pois teria invadido a casa da ex-esposa na madrugada do dia 18 de novembro e atirado pelo menos 15 vezes contra a residência da ex-companheira. No local, estava a mulher e o atual namorado dela. Os disparos efetuados pelo político atingiram a porta do quarto onde o casal dormia, conforme a denúncia. Ele foi solto em fevereiro do ano passado com tornozeleira eletrônica e outras medidas.
“Acerca do pedido de prisão do Ministério Público, esse não tem motivo nenhum e acreditamos que não vai prosperar. Já foram feitas todas as informações ao juízo e o Sr Naçoitan nunca teve contato com a vítima, são cruzamentos em trânsito que não passaram de alguns segundos acreditando que nem mesmo a vítima tinha conhecimento, destacando. Todas as informações já foram repassadas ao processo e aguardamos com tranquilidade a decisão do Juiz que analisará com cuidado todas as provas e informações do processo.”
Eder Castro
OAB/GO n. 45.325
