"Se Deus me permitiu sonhar, ele vai me permitir realizar". Aos 19 anos, este é o mantra que Nathália, uma jovem de Iporá, repete insistentemente para reforçar o que elegeu como prioridade para a vida: dar a volta por cima numa história de negligência, abandono, maus-tratos, fome e ausência de uma estrutura familiar.
Resgatadas pela rede local de proteção à criança e ao adolescente, ela e duas irmãs tentam desenhar uma nova trajetória de vida, contando para isso com o apoio de pessoas que não conseguiram desvincular o lado profissional do olhar humano.