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Em agosto, IBGE prevê safra recorde de 313,3 milhões de toneladas para 2023

IBGE

Publicada em 11/09/23 às 13:24h - 42 visualizações

por IBGE


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 (Foto: TV Iporá)

A estimativa de agosto para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2023 é de 313,3 milhões de toneladas, 19,0% maior (ou mais 50,1 milhões de toneladas) que a de 2022 (263,2 milhões de toneladas) e 1,4% acima da estimativa de julho. A área a ser colhida é de 77,5 milhões de hectares, com alta de 5,8% no ano e de 0,6% frente a julho.

O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos deste grupo, somados, representam 92,0% da estimativa da produção e respondem por 87,0% da área a ser colhida. Frente a 2022, houve altas de 25,8% para a soja, de 10,0% para o algodão herbáceo, de 38,8% para o sorgo, de 16,0% para o milho, com aumentos de 10,9% no milho na 1ª safra e de 17,5% no milho na 2ª safra, e de 8,2% para o trigo. A produção do arroz em casca recuou 5,5%. Houve aumentos de 4,4% na área do milho (alta de 0,2% no milho 1ª safra e de 5,8% no milho 2ª safra), de 5,4% na do algodão, de 22,5% na do sorgo, de 8,5% na do trigo e de 7,2% na da soja, com recuos de 7,0% na área do arroz e de 4,1% na do feijão.

A estimativa de produção de agosto para a soja foi de 150,3 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 127,8 milhões de toneladas (28,2 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 99,6 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,1 milhões de toneladas; a do trigo em 10,9 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço), em 7,4 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,0 milhões de toneladas.

A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para as cinco Grandes Regiões: a Região Sul (26,6%), a Centro-Oeste (19,4%), a Sudeste (8,9%), a Norte (21,2%) e a Nordeste (7,7%). Quanto à variação mensal, apresentaram aumentos a Região Norte (4,1%), a Região Nordeste (0,3%), a Região Centro-Oeste (1,6%) e a Região Sudeste (3,9%). A Região Sul apresentou estabilidade (0,0%).

Destaques na estimativa de agosto de 2023 em relação ao mês anterior

Em relação a julho, houve aumentos nas estimativas da produção do feijão 3ª safra (10,7% ou 71 115 t), do trigo (1,1% ou 117 967 t), do sorgo (3,3% ou 124 635 t), do milho 2ª safra (2,5% ou 2 467 902 t), da cana-de-açúcar (1,7% ou 11 050 281 t), da soja (1,1% ou 1 563 860 t) e do milho 1ª safra (0,3% ou 92 849 t), e declínios para o feijão 1ª safra (-3,9% ou
-41 220 t), do cacau (-2,6% ou -7 487 t) e do feijão 2ª safra (-2,3% ou -28 946 t).

Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,6%, seguido pelo Paraná (14,8%), Goiás (10,1%), Rio Grande do Sul (9,4%), Mato Grosso do Sul (8,9%) e Minas Gerais (6,2%), que, somados, representaram 80,0% do total.

Entre as regiões, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,8%), Sul (26,6%), Sudeste (9,7%), Nordeste (8,7%) e Norte (5,2%).

CACAU (em amêndoa) – A produção estimada foi de 282,9 mil toneladas, declínio de 2,6% em relação ao mês anterior, com a área a ser colhida reduzindo em 3,5%. Em relação a 2022, a produção esperada deve ser reduzida em 2,5%, com a área a ser colhida 3,2% menor.

CANA-DE-AÇÚCAR – A estimativa da produção de cana-de-açúcar é de 679,5 milhões de toneladas, crescimentos de 1,7% em relação ao mês anterior e de 8,6% em comparação com 2022. O rendimento médio dos canaviais apresentou um aumento de 5,2%, alcançando 74.718 kg/ha na média nacional, assim como a área colhida que cresceu 3,3% na comparação anual, totalizando 9,1 milhões de hectares. O crescimento da safra deve-se aos bons volumes de precipitação observados, principalmente, em janeiro e fevereiro de 2023. Além disso, não ocorreram geadas e déficit hídricos na fase de desenvolvimento da cultura, fatores que influenciaram nos resultados das safras dos últimos três anos.

FEIJÃO (em grão) – A estimativa da produção de 2023, considerando-se as três safras, foi de 3,0 milhões de toneladas, mantendo-se estável em relação a julho. Com relação à variação anual, a estimativa para a produção declinou 3,1%, com a área colhida sendo reduzida em 4,1%, enquanto o rendimento médio cresceu 1,2%. A produção brasileira de feijão no ano corrente, apesar de maneira estreita, deve atender ao consumo interno do País, que vem se mantendo estagnado nos últimos anos. 

1ª safra de feijão foi estimada em 1,0 milhão de toneladas, queda de 3,9% frente à estimativa de julho, com declínios de 1,4% na área colhida e de 2,6% no rendimento médio.

2ª safra de feijão foi estimada em 1,2 milhão de toneladas, declínio de 2,3% frente à estimativa de julho, havendo reduções de 0,7% na área a ser colhida e de 1,6% no rendimento médio. Esta 2ª safra representa 41,4% do total de feijão produzido no País em 2023

Com relação à 3ª safra de feijão, a estimativa de produção foi de 734,0 mil toneladas, crescimento de 10,7% frente à estimativa de julho, com a área a ser colhida e o rendimento médio aumentando 6,7% e 3,7%, respectivamente.

MILHO (em grão) – A estimativa para a produção do milho foi de 127,8 milhões de toneladas, aumento de 2,0% em relação a julho de 2023 e de 16,0% ante o ano anterior (2022) e recorde da série. O crescimento de 2,6 milhões de toneladas, frente ao mês anterior, ocorreu devido aos avanços de 0,6% na área plantada e colhida e de 1,5% no rendimento.

milho 1ª safra apresentou uma produção de 28,2 milhões de toneladas, crescimento de 0,3% em relação ao mês anterior e de 10,9% quando comparado ao mesmo período de 2022. Em 2023, o clima beneficiou as lavouras, quando comparado com o ano anterior, impulsionando o rendimento médio em 10,7%.

A estimativa de produção do milho 2ª safra cresceu 2,5% em agosto, um aumento de 2,5 milhões de toneladas. No ano, o crescimento foi de 17,5%, um aumento de 14,8 milhões de toneladas, totalizando 99,6 milhões de toneladas

SOJA (em grão) – A produção alcançou o recorde de 150,3 milhões de toneladas, aumento de 1,1% em relação a julho e alta de 25,8% ante 2022, devendo representar quase metade do total de cereais, leguminosas e oleaginosas produzidos no País no ano. A recuperação da produtividade das lavouras na maior parte do País, na comparação com a média alcançada em 2022, foi o principal fator responsável por esse aumento.

A área colhida (43,8 milhões de hectares) cresceu 7,2% no ano. A produtividade nacional deve chegar a 3.431 kg/ha, mesmo com as perdas na safra no Rio Grande do Sul, crescendo 17,4% no ano, sendo o principal fator responsável pela excelente safra do País.

SORGO (em grão) – A estimativa da produção do sorgo foi de 4,0 milhões de toneladas, aumentos de 3,3% em relação ao divulgado em julho e de 38,8% em relação ao obtido em 2022, sendo recorde da série. O aumento da produção tem sido acompanhado pela expansão das áreas cultivadas e por ganhos no rendimento médio nas Regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste. Em relação ao ano anterior, a área cresceu 21,8%. Quanto ao rendimento médio, estimado em 3 134 kg/ha, registraram-se aumentos anual de 13,3% e mensal de 3,2%.

TRIGO (em grão) - A produção do trigo deve alcançar 10,9 milhões de toneladas, com altas de 1,1% em relação a julho e de 8,2% em relação a 2022, quando o Brasil colheu a maior safra da história. Se esse número se confirmar, em 2023 o Brasil deverá renovar o recorde de produção desse cereal. A área a ser plantada cresceu 2,3% em relação ao mês anterior, com o rendimento médio declinando 1,1%, para 3 189 kg/ha. No comparativo anual, a área plantada cresceu 8,5%, enquanto o rendimento médio caiu 0,3%.

 




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