Relatórios do Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios (AARO), da Nasa, revelaram que o Brasil chegou a registar 811 casos de óvnis (objetos voadores não identificados) entre os anos de 1952 e 2019. A maioria dos relatos teriam sido feitos por pilotos da Aeronáutica Brasileira.
A AARO foi criada em Junho do ano passado, no EUA. O principal objetivo do órgão estadunidense é rastrear objetos não identificados no céu. Em artigo publicado em março deste ano, a instituição afirmou que naves alienígenas podem ter visitado o sistema solar e liberado diversas sondas pelo planeta.
Os casos brasileiros, no entanto, apenas foram registrados e não passaram por nenhuma investigação. Aeronáutica, Agência Espacial Brasileira e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais informaram não possuir órgão com função semelhante ao AARO dentro da burocracia estatal brasileira e afirmaram que estes casos são apenas catalogados quando reportados.
Procurada, a Aeronáutica não respondeu se a falta de investigação de óvnis pode comprometer a segurança nacional em casos nos quais esses objetos voadores forem, porventura, drones ou outros veículos irregulares, estrangeiros ou de espionagem.
“O Brasil é um dos países com maior índice de avistamentos registrados anualmente. Aqui ocorrem casos dos mais diversos tipos, muitos deles com comprovações visuais, físicas, fisiológicas e eletromagnéticas e grande quantidade de testemunhas”, diz Jackson Camargo, gestor em tecnologia da Informação, ufólogo influente no país e autor de “Noite Oficial dos óvnis”.