A CPI da Covid, ou “CPI do Circo”, como vem sendo denominada pela sociedade e por algumas autoridades, vem tratando as mulheres depoentes com enorme desrespeito, humilhando e constrangendo, legitimando abusos de autoridade. O Brasil inteiro viu a drª Mayra Pinheiro, seguida da drª Nise Yamaguchi e agora da diretora da Precisa Emanuela Medrades, enfrentarem o sarcasmo dos membros diretores da comissão da CPI.
Guilherme Fiuza, comentarista do programa Os Pingo nos Is, - Jovem Pan -, disse que Emanuela Medrades foi “mais uma mulher sendo esculachada por esses marmanjos e não se ouve ninguém, feministas, ongs, imprensa, dizer nada, está todo mundo achando normal. Ele acredita que ao agirem dessa forma estão endossando o atropelo da CPI aos direitos dos depoentes: “estão sancionando essa boçalidade, ao vivo”.
Para Augusto Nunes, da mesma equipe que Fiuza, o que a CPI faz é “convocar mulheres respeitáveis que são humilhadas lá e, sequer são ouvidas. O Brasil real está observando tudo isso”. No caso Medrades, Ana Paula Henkel, da mesma equipe que Fiuza e Nunes, afirma não entender o posicionamento da senadora Simone Tebet, que por ser mulher, advogada, conhecedora dos “direitos da depoente”, forçou a barra em relação ao direito de ficar calada, concedido a Medrades.